O Magnificat de Maria.
Qual é o fim principal da água? Qual o fim principal da chuva? Qual o fim principal das plantas? Qual o fim principal do sol, da lua e das estrelas? Qual o fim principal dos animais? Qual o fim principal do matrimônio? Qual o fim principal do estômago? Qual o fim principal...?
Embora importantes, nenhuma dessas perguntas alcança a solenidade da primeira pergunta do famoso catecismo eleborado pela Assembléia de Westminster em 1643: "Qual é o fim principal do homem?"
A curta e incisiva resposta dada por consenso por mais de 200 ministros e 30 leiogos presbiterianos, congregacionais e episcopais ingleses e escoceses, convocados para tanto pelo Parlamento da Inglaterra, é esta: "O fim principal do homem é glorificar a Deus e gozá-lo para sempre"
Há mais de três séculos e meio, muitas centenas de milhões de crianças, jovens e adultos de todo o mundo sabem de cor que "o fim principal do homem é glorificar a Deus". Sabem também, de acordo com a resposta à pergunta número dois do Catecismo Menor, que "a Palavra de Deus, que se acha nas Escrituras do Velho e Novo Testamento, é a única regra para nos dirigir na maneira de o glorificar e gozar".
Esta verdade básica precisa ser plenamente recuperada, pois na prática não é a glória de Deus que o ser humano está buscando. Ele busca a sua própria glória e a glória de seus "ídolos".
É muito fácil perder a direção, perder o alvo, perder o propósito da vida. E isto é um desastre. Não vai caminhar nem terminar bem. Porque é uma violação dos planos originais de Deus.
Não se pode nem seque pensar ou dizer que um dos fins principais do homem é glorificar a Deus. O artigo indefinido não pode tomar o lugar do artigo definido. A glória de Deus não pode ser nivelada com qualquer outro propósito do coração humano. O homem precisa aprender a viver em função de Deus. Precisa repetir o Magnificat de Maria: "A minha alma engrandece ao Senhor" (Lc 1.46). E aceitar o convite de Davi: "Engrandecei ao Senhor comigo e todos à uma lhe exaltemos o nome" (Sl 34.3).
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E. M. L. César.
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